Imagem retirada do livro As Bruxas de Salem |
Mas também eram retratadas como mulheres jovens de aparência sedutora, e que presavam sua liberdade como ser, e geralmente moravam isoladas da comunidade, obtendo certo conhecimento sobre ervas, características que causavam estranheza e levava a população a associá-las á bruxaria.
Um dos mitos sobre Bruxas mais disseminados na história é o de que, para obter poderes e conhecimento na feitiçaria, uma mulher faria um pacto com o Diabo, seja por meio de sacrifício de sangue ou seja entregando seu próprio corpo para satisfazê-lo, além de sua alma. Os mitos variam entre a existência de Bruxas que já tenham nascido com o dom, aprendido com outra Bruxa ou por meio de estudos.
Existem dois tipos de Bruxas. As brancas, que só usam seus poderem em prol da vida; e as que praticam bruxaria negra, em prol de seu senhor, O Diabo, e de si mesmas, a fim de causar destruição.
Gatos pretos, Corujas, e outras criaturas associadas à noite, são vinculados às Bruxas, pois são tidos como espíritos protetores, que habitam o corpo destes animais. Também são conhecidos como Familiares.
Bruxas na História
A feitiçaria vem sendo citada desde os primeiros séculos de nossa era. O escritor filósofo Apuleio fazia alusão, em seus escritos, à Hécate, uma Deusa que também é tida como um demônio, que sempre aparecia em forma de coruja e voava pela madrugada em busca de sangue e carne humanos.
Durante a Inquisição na Idade Média, as mulheres acusadas de bruxaria eram caçadas, julgadas e, finalmente, queimadas em fogueiras nas praças públicas. Se uma mulher tivesse hábitos diferentes dos normativos, seria suficiente para ser acusada de Bruxaria e ir à fogueira. Outros motivos comuns na época, para uma mulher ser acusada e queimada por feitiçaria, eram recusar-se ao matrimonio e/ou a manter relações sexuais com qualquer homem, que por vingança fazia a acusação.
Um dos métodos usados pelos inquisidores para identificar uma Bruxa durante os julgamentos do Santo Oficio, era comparar o peso da acusada ao peso de uma Bíblia gigante. Caso a mulher fosse mais leve que a Bíblia, era posta na fogueira, pois acreditavam que as Bruxas adquiriam uma leveza sobrenatural.
Até meados do século XIII a igreja não condenava de maneira tão severa as crenças das chamadas Bruxas. Foi só nos séculos XIV e XV que as praticas de feitiçaria, heresias e bruxarias se fundiram na visão da população, e junto à ignorância, causaram medo e, assim, histeria em massa, trazendo consigo a grande Caçada às Bruxas. A igreja cristã declarou que a temporada de Caça às Bruxas estava aberta e, a partir dai, manuais da como localizar e liquidar feiticeiras, mais e mais violentos, começaram a ser escritos, provocando maior intensidade no movimento de repressão à bruxaria.
Bruxaria nos Tempos Modernos
O mito das Bruxas é amplamente disseminado na cultura popular, por meio de contos, livros, filmes, seriados, jogos.
Ainda hoje, existem grupos que cultuam a Bruxaria como religião. Podem ser facilmente encontrados livros e sites que falem sobre a Antiga Religião, que em geral são sobre a Wicca. Cultos á Antiga Bruxaria ainda existem nos dias atuais, porém localizar estes grupos se torna mais difícil, pois estes preferem ser mais discretos, e só vêm a publico em ocasiões especiais ou na intenção de que prováveis candidatos os encontrem ou sejam encontrados.
As Bruxas em Supernatural
Rowena, interpretada por Ruth Connell em Supernatural. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário